Mais de 30% do corpo docente da AGES é composto por ex-alunos da instituição
23 / Novembro / 2020
Entre os nomes de referência há professores com ampla experiência no mundo do trabalho, o que enriquece o aprendizado dos alunos
Dos 264 professores que compõem o corpo docente do Centro Universitário AGES, mais de 30% são ex-alunos que se formaram na instituição. Entre eles, 37 têm título de doutor, 122 de mestre e 105 são especialistas.
Jaldemir Santana Batista Bezerra, Coordenador Regional Nordeste da Área de Ciências Humanas, Psicologia e Educação da Ânima Educação, explica que a AGES possui a característica de ter professores lecionando por mais de uma década e por conta disso há uma proximidade grande desses profissionais com os alunos.
Bezerra atribui a fidelização dos profissionais a uma política de progressão de carreira e bonificação implementada pela instituição desde 2009, que prevê um acréscimo de 15 a 30% sobre o valor de salário dos professores. Atualmente a maioria deles é beneficiado.
“Tanto que mais de 30% do nosso corpo docente são egressos que fazem especialização, mestrado e depois voltam para casa. Como temos essa política de formação e valorização, muitos estudantes ainda na graduação já traçam essa perspectiva de lecionar na AGES”, afirma Bezerra, que foi aluno de Letras, o primeiro curso da AGES, seguiu carreira como professor, coordenador do curso, orientador e coordenador pedagógico, diretor de ensino e diretor acadêmico e hoje é coordenador regional do Nordeste. “São 21 anos de AGES”, resume.
Entre os professores que tiveram essa trajetória, Bezerra destaca alguns que se tornaram referência entre os alunos. Uma delas é Francielly Vieira Fraga, que se graduou em Enfermagem pela AGES em 2013, e atualmente leciona e coordena o mesmo curso na instituição. Érica Fernanda Reis de Matos também se formou em Pedagogia, foi professora da AGES e hoje é coordenadora dos cursos de licenciatura.
A professora Karina Sales também seguiu esse caminho e depois de concluir a graduação em Letras, voltou para a AGES para lecionar. Na Educação Física, um dos exemplos é Tiago de Melo Ramos, que fez a graduação e hoje é professor do curso.
Nomes de referência
Além dos alunos que se tornam professores, a AGES tem em seu corpo docente mais uma série de nomes que são referência no mundo do trabalho e acadêmico.
Uma delas é a professora Silvia Manoela Santos de Jesus, que coordena o curso de Administração. Ela é doutoranda em Ciência da Propriedade Intelectual pela Universidade Federal do Sergipe e mestra em Ciências da Educação pela Universidad San Carlos, no Paraguai. Trabalhou por dez anos na Santista Têxtil Tavex Corporation e atua como auditora em gestão ambiental, de qualidade e segurança.
Na área de Biologia, um dos destaques é o professor Daniel Delgado Queissada, graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e doutorado em Ciências, com foco em Microbiologia, Bioquímica e Biotecnologia, pela Universidade de São Paulo (USP). Em seu pós doutorado pesquisou a biodegradação de agroquímicos com micro-organismos da indústria sucroalcooleira. Queissada tem experiência nas áreas de Microbiologia Ambiental, Aplicada e Clínica, Bioquímica Geral e Clínica, Biotecnologia e Tratamento de Efluentes (físicos, químicos e biológicos).
Na Farmácia, um dos nomes mais conhecidos é o do professor Fabio Kovacevic Pacheco, que coordena o curso na AGES. Pacheco é formado em Farmácia pelo Centro Universitário São Camilo e especialista em Farmácia Homeopática pela Escola Paulista de Homeopatia. Além da coordenação, ele também atua como delegado honorário do Conselho Regional de Farmácia da Bahia e coordena a Vigilância Sanitária na Secretaria Municipal de Saúde das unidades de Paripiranga.
Giselle Santana Dosea é uma das referências no curso de Fisioterapia. Ela é mestre e doutora em Saúde e Ambiente Universidade Tiradentes, e possui especialização em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Desportiva. Giselle ainda tem formação em pilates, quiropraxia e, além de lecionar na AGES, coordena e orienta a Liga Acadêmica de Fisioterapia Pélvica e Uroginecológica (LAFPU) e atua como orientadora científica da Liga Acadêmica de Saúde da Família (LASF), dois projetos de extensão da área da universidade.