Mitos e verdades
1 / Julho / 2020
A AGES apresenta uma relação de mitos que estão circulando sobre a Instituição, junto com as verdades sobre esses mesmos pontos. Confira:
MITO
O estudante é prejudicado com essa nova matriz curricular pois de cinco dias de aula na semana, dois serão de EAD (conteúdo digital) e somente três presenciais. Isso com certeza irá repercutir na qualidade do ensino.
EXPLICAÇÃO
Esses questionamentos não procedem. Em todos os dias haverá atividades presenciais para os estudantes. Na realidade, o ajuste na matriz curricular visa aperfeiçoar, ainda mais, a alta qualidade de ensino da instituição, com métodos e tecnologias educacionais que organizam melhor os conteúdos, propiciam uma formação holística e capacitam os estudantes para o concorrido mercado de trabalho, tudo em estrita observância às diretrizes do MEC.
Para o desenvolvimento de certas atividades, poderemos nos valer da tecnologia e mídias digitais, já que, como sabemos, vivemos em um mundo híbrido, onde o presencial e o digital são uma constante.
Mas isso não significa que um curso presencial vai se transformar em ensino a distância (EaD), mesmo porque a nova Portaria nº 2.117/2019 do Ministério da Educação estabelece um limite máximo de 40% para atividades que podem ser oferecidas com o uso de tais recursos e, em momento algum, estamos chegando sequer próximos a tal limite.
MITO
Haverá redução da carga horária.
EXPLICAÇÃO
Não há redução de carga horária. Pelo contrário, em regra, teremos até mais carga horária disponibilizada ao estudante, sem que ele ou ela tenha que pagar nada a mais por isso.
Importante esclarecer que, considerando as novas diretrizes do MEC, está sendo realizada uma realocação da carga horária para atender a obrigação de oferecer atividades acadêmicas ligadas à extensão e à prática profissional (no mínimo 10% da carga horária de cada curso). Todas essas atividades são coordenadas por professores(as).
MITO
A nova matriz terá menos conteúdo.
EXPLICAÇÃO
As aulas expositivas acontecerão da mesma forma. Por serem organizados em Unidades Curriculares (UCs), os conteúdos serão trabalhados com maior profundidade.
MITO
A nova grade não foi discutida com estudantes e professores. Está sendo imposta. O objetivo da Ânima é reduzir gastos e sucatear o ensino.
EXPLICAÇÃO
O novo Ecossistema de Aprendizagem vem sendo discutido e estudado há quatro anos pelos coordenadores(as) e professores(as) que compõem os Núcleos Docentes Estruturantes dos Cursos, conforme prevê a Portaria Normativa nº 40/2007, do Ministério da Educação, e com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.393/1996, artigo 47). A instituição tem autonomia para alterar a grade curricular do curso e deve informar aos interessados antes de cada período letivo os programas do curso e demais componentes curriculares. Importante destacar que a nova matriz curricular, que é organizada por competências, visa ampliar repertório e visão geral de mundo do estudante, com foco no ensino que alia teoria à prática, com objetivo claro de contribuir para o aumento da empregabilidade dos alunos e alunas. Esse novo currículo é inspirado nas mais renomadas universidades que a utilizam, como Harvard, Universidade do Porto, entre outras. Todas apresentam resultados muito positivos quanto a formação de profissionais dinâmicos e preparados para a nova realidade do mundo do trabalho.
MITO
O estudante não é obrigado a aceitar essa nova matriz curricular se já cursou mais da metade do curso. Isso é quebra de contrato, pois não foi isso o que contratamos. Se isso acontecer, cabe processo judicial.
EXPLICAÇÃO
O contrato não prevê matriz curricular e sua reorganização é prerrogativa da instituição, conforme artigos 207 da CF/88 e 53 da LDB e Portaria Normativa nº 40/2007. A jurisprudência dos mais diversos Tribunais acerca do assunto é nesse exato sentido.
Para conhecê-las, clique abaixo:
>> Artigo 207 da Constituição Federal
>> Artigo 53 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB)
MITO
As Unidades Curriculares (UCs) fazem um agrupamento de disciplinas.
EXPLICAÇÃO
O que as Unidades Curriculares (UCs) propõem é uma reorganização do currículo com a adoção de uma visão holística e multidisciplinar, conectando teoria e prática, atividades acadêmicas com o mercado de trabalho, estudantes do mesmo curso com outras áreas da ciência, tal como fazem as principais universidades do mundo e os principais centros de inovação e excelência, como, por exemplo, se promove nos Estados Unidos, em especial no “Vale do Silício” e na Finlândia. A vida real e o mercado de trabalho são dinâmicos e complexos. Nele as questões não se apresentam de forma segmentada, desconexa e isolada.
Exatamente por isso, muitos alunos questionam, com razão: Por que estou aprendendo isso? Em que isso se aplica? Para que estou estudando isso? De que me servirá o estudo de tal matéria? Quando vou aprender o que é necessário para exercer a profissão ou atividade?
No mundo atual, transformado pela tecnologia e inovação, jovens, habituados com computadores, internet, redes sociais e smartphones, não mais toleram atividades passivas, meramente expositivas, sem qualquer interatividade, experimentação, concretude ou olhar multidimensional. São exatamente tais questões que o ajuste curricular pretende adequar.
MITO
Alunos que já completaram 80% do curso serão prejudicados pela nova matriz.
EXPLICAÇÃO
Ninguém será prejudicado. Estudantes que entraram no primeiro semestre de 2017 não terão implementação da nova matriz porque já estão na parte final do curso. Ainda assim terão direito a alguns benefícios como a Plataforma Vida & Carreira.
MITO
Pela nova matriz teremos mais conteúdo on-line e menos aulas presenciais. Desta forma, a instituição é obrigada a reduzir o valor da mensalidade, pois de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, está cobrando por um serviço que não está sendo entregue ao cliente.
EXPLICAÇÃO
O novo currículo prevê atividades presenciais nos cinco dias da semana. Além das aulas normais, teremos também atividades práticas e de extensão, que são atividades tipicamente presenciais, sendo também mediadas por professores(as). O art. 4º da Resolução CNE/CES n. 7, de 18 de dezembro de 2018 estipula que as atividades de extensão devem compor, no mínimo, 10% (dez por cento) do total da carga horária da matriz curricular de todos os cursos de Graduação no Brasil, e devem passar a integrar a matriz curricular dos cursos. Isso não se confunde com EaD, apesar da Portaria nº 2.117/2019 do MEC autorizar até 40% com uso de tecnologia. O novo ecossistema ainda prevê uma parte personalizável, em que o aluno poderá desenvolver habilidades socioemocionais, competências profissionais, além de ter o apoio de mentores durante toda a jornada e fazer cursos de curta duração, presenciais ou digitais. Tudo integra a formação e não possui custos adicionais.
MITO
Foram retiradas várias disciplinas e atividades práticas.
EXPLICAÇÃO
A proposta do novo currículo é justamente unir teoria e prática, estimulando esse processo desde o início da graduação e não somente ao final do curso. O objetivo é que o estudante esteja mais bem preparado para a realidade do mundo do trabalho, que é tão dinâmico.
Importante esclarecer que, para atender as novas diretrizes do MEC, está sendo realizada uma realocação da carga horária para atender a obrigação de oferecer atividades acadêmicas ligadas à extensão e à prática profissional (no mínimo 10% da carga horária de cada curso). Todas essas atividades são coordenadas por professores(as).
MITO
Não haverá mais as provas substitutivas.
EXPLICAÇÃO
A prova substitutiva era aplicada ao final do semestre. Agora passa a ser no início do semestre, permitindo mais tempo para os estudos.
MITO
Falta estrutura para juntar várias turmas em uma única sala.
EXPLICAÇÃO
O número máximo de alunos em cada sala se mantém, como no modelo anterior. A proposta de Unidades Curriculares (UCs) prevê diferentes comunidades de aprendizagem. Estas comunidades estão organizadas por competências, que devem ser comuns aos estudantes que irão exercer determinada profissão ou que trabalharão em uma mesma área. Desta forma, simulamos a realidade da profissão na sala de aula.
A proposta de Unidades Curriculares prevê que diferentes cursos e períodos tenham acesso aos temas, ou seja, nem todos os temas ficarão disponíveis a todos, evitando assim uma procura grande por um único tema e lotação física das salas de aula.
MITO
Estudantes com financiamento estudantil perdem o benefício com esse novo Ecossistema de Aprendizagem.
EXPLICAÇÃO
Todas as opções de bolsas e financiamentos continuarão ativas, respeitando seus respectivos regulamentos e legislação.
MITO
Houve (ou vai haver) demissão em massa de professores.
EXPLICAÇÃO
Isso não procede, pois houve apenas um turnover natural, que ocorre ao fim de cada semestre letivo. Nesse fim de semestre, nosso turnover está até abaixo do normal, se comparado com o verificado em semestres anteriores. A instituição fez um exercício para preservar o emprego, ciente e preocupada com o momento delicado em que estamos vivendo.
MITO
Tenho mais professores na semana. Agora será reduzido para 4 (2 por UC). Com isso, como não haverá demissões?
EXPLICAÇÃO
Não serão apenas 4 professores. Tudo depende das demais atividades que o estudante vai realizar durante o semestre, além das Unidades Curriculares (UCs) normais, tais como projetos de extensão, práticas profissionais, minicursos. Em média, já eram cerca de 5 docentes por semestre e essa média continua presente no novo currículo.
Quanto a eventuais desligamentos, nada tem a ver com a matriz curricular, mas sim de um turnover natural, que ocorre ao fim de cada semestre.
Algo que decorre, em geral, de incompatibilidade de horários, aprovações em concursos públicos, promoções, bem como do criterioso processo de avaliação institucional, inspirado nas parcerias que temos com os melhores centros de formação de professores do mundo. Desta avaliação institucional participam alunos, professores e funcionários. Esse processo visa, na realidade, assegurar a excelência dos serviços educacionais que prestamos e o alto grau de performance que ostentamos em todos os rankings educacionais.
MITO
Os professores foram muito prejudicados. Eles terão redução da remuneração, pois ganham por hora/aula.
EXPLICAÇÃO
As oscilações de carga horária são normais e sempre aconteceram, variando em função da formação de turmas. O plano de cargos e salários não foi alterado, permanecendo a mesma política.
MITO
O novo currículo prejudica estudantes de Direito em relação às disciplinas propedêuticas.
EXPLICAÇÃO
Isso não é correto. O que houve foi uma reorganização da grade curricular, com objetivo de unir teoria e prática. Esses conteúdos estarão presentes nas diversas Unidades Curriculares do curso e serão fundamentais para o processo de aprendizagem, que incluirão: experiências reais ou simuladas, desenvolvimento de projetos, interação com os docentes e colegas na resolução de problemas de forma crítica. Eles apenas estarão inseridos no contexto das Unidades Curriculares.
MITO
Os mais prejudicados com essa nova grade serão os alunos de Direito, que perdem o convênio com a OAB e o acesso aos cursos da EBRADI.
EXPLICAÇÃO
O convênio com a OAB permanece assim como os cursos da EBRADI, que, ao contrário, serão estimulados e farão parte da jornada de formação de nossos estudantes.
MITO
Não há nenhum outro curso de renome de Direito no Brasil com uma matriz curricular como essa.
EXPLICAÇÃO
Nossa instituição, na verdade, está saindo mais uma vez na vanguarda daquilo que é o melhor para nossos estudantes. A nova versão do currículo é inspirada em concepções também aplicadas em renomadas universidades do Brasil e do mundo, que organizam seus currículos por competência, de forma integrada e utilizam metodologia similar à que vamos adotar.
É o que ocorre na Universidade de Harvard, Universidade do Porto, entre outras. Mas também no Brasil há outras instituições preocupadas e interessadas em avançar, como a Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas, que se utiliza de uma metodologia de ensino chamada PBL (Problem/Project Based Learning – Aprendizado Baseado em Problemas/Projetos), implementada em 2013. Essa é uma metodologia que também está presente no princípio das Unidades Curriculares que propomos.
MITO
Por que o curso de Medicina não terá obrigatoriedade de também integrar anova matriz curricular?
EXPLICAÇÃO
Todos os cursos serão contemplados com nosso Ecossistema de Aprendizagem. O curso de Medicina é também organizado em Unidades Curriculares, nas quais os assuntos são tratados de forma integrada.
MITO
Professores não estão preparados para implementar a nova matriz.
EXPLICAÇÃO
Os professores e professoras são constantemente preparados. A formação docente é uma constante e estes assuntos como a interdisciplinaridade, a introdução de metodologias ativas na sala de aula, o uso das tecnologias, a avaliação de desempenho, dentre outros, foram abordados no programa de capacitação Sala + nos últimos anos. Além disso, foram realizadas diversas reuniões entre docentes e coordenadores sobre a adaptação à nova matriz.